A escola atual como conhecemos está com seus dias contados. Esta instituição detentora do saber e conhecimento, centro de transmissão de cultura e formadora de conhecimento científico, terá que se transformar. Neste novo sentido de escola, deverá visar menos à memorização e mais às capacidades de analisar, inferir, prever, resolver problemas, continuar a aprender, adaptar-se às mudanças, trabalhar em equipe, intervir solidariamente na realidade. É aí que entra a “aprendizagem colaborativa” tão estudada e vivenciada por todos nós alunos do Pead. No texto “Aprendizagem colaborativa assistida por computador”, leitura sugerida pela interdisciplina Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação (Eixo I), entende-se que:
“A aprendizagem colaborativa destaca a participação activa e a interacção, tanto dos alunos como dos professores. O conhecimento é visto como um constructo social e, por isso, o processo educativo é favorecido pela participação social em ambientes que propiciem a interacção, a colaboração e a avaliação. Pretende-se que os ambientes de aprendizagem colaborativos sejam ricos em possibilidades e propiciem o crescimento do grupo.”
Neste sentido, as redes eletrônicas permitem que a escola se abra para o mundo e dele extraia a informação, e o aluno, munido desses instrumentos, interage mais com o conhecimento e com a cultura, facilitando a tarefa do professor. Com as redes eletrônicas, o professor e o aluno passam a ser editores de suas próprias produções.