segunda-feira, 26 de abril de 2010

Diversidade étnica-semana 2 do estágio

Analisando a semana que se passou, é possível afirmar que o aluno é sujeito de sua própria formação, através de um processo interativo e democrático, onde todos tenham a possibilidade de expressar seus pensamentos e o que é significativo para si, estabelecendo relações baseadas no respeito as opiniões e a liberdade de expressão, sendo portanto o professor um agente facilitador de sua aprendizagem, através de uma dinâmica coletiva de reflexão, negociação e evolução, ou seja, alguém que possibilite novas formas de pensar, compreender e viver o mundo. Assim, as propostas que propus aos alunos foram com a intenção de promover o debate, a reflexão. Assuntos como diversidade étnica, cultura indígena e afro, foram desenvolvidas a partir de contações e vídeos, seguidos sempre de questionamentos e debates. Ouvi e fui ouvida, assim como aprendi e com certeza ensinei. Fazendo-os refletir sobre questões ainda um tanto conflituosas e rodeadas de preconceito.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sobre o estágio

Ao pensar sobre minhas expectativas e planos quanto ao estágio algumas palavras me vem a mente: inovação, reflexão e principalmente observação. A observação em nossa prática docente é um instrumento que se faz necessário, pois é de grande importância para repensar as nossas ações educativas, no sentido de buscar uma interrelação de ensino/aprendizagem.
Neste sentido o “observar” exige um olhar investigativo, para que assim seja possível coletar dados significativos da realidade educativa, de modo que possam contribuir para a prática diária. Nesta observação, se faz necessário ser objetiva, clara e fiel, de acordo com o que realmente está sendo observado, sem omissão ou distorção. Destaco a contribuição de Bleger, 1988, ao afirmar que:

[...] A observação científica é objetivada, no sentido de que o observador registra o que ocorre, os fenômenos que são externos e independentes dele. Com abstração ou exclusão total de suas impressões, sensações, sentimentos e de todo subjetivo. (p.23)

Temos que ter conosco, uma abertura de aprendiz, coletar dados da realidade envoltos de muita reflexão, pois observar envolve crítica, pontos de interrogação e o cuidado de não interferir e intervir, apenas assistir de fora o que se deseja investigar. Como afirma Madalena Freire, 1992,: “A observação não é invadir espaço do outro, sem pauta, sem planejamento, nem devolução, e muito menos sem encontro marcado”. (p. 14).
Penso, que seja também um momento para que possamos refletir sobre nossa prática, planejamento, metodologia e avaliação, ou seja, é a oportunidade que temos de analisarmos o nosso próprio processo de aquisição e construção de conhecimento, repensando e redirecionando nossos conceitos de maneira que possamos atuar contribuindo significativamente no desenvolvimento da aprendizagem de nossos educandos.
Este ponto de vista é salientado na afirmação realizada por Freire, 1992, ao dizer que: “O ato de observar envolve todos os instrumentos: Reflexão, Avaliação e o Planejamento, pois todos se intercruzam no processo dialético de pensar a realidade”. (p. 12).
Logo, observar é refletir sobre como pode ser desenvolvido, em uma perspectiva crítica, o processo de construção do conhecimento em nossa prática pedagógica e por que não dizer em nossas instituições escolares.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Atividades desenvolvidas na biblioteca

O objetivo neste ano de 2010 é despertar a criança para a leitura, desenvolvendo nela o prazer de ler, podendo servir também como suporte para a comunidade em suas necessidades de informação. Para tanto, além de livros de literatura infantil, infanto-juvenil, obras de referência e de apoio e pesquisas escolares, a biblioteca também terá materiais recreativos, jogos e outros multimeios que estimulem o interesse da criança/adolescente pela leitura. Queremos que, com esse novo trabalho metodológico, que o corpo docente da escola trabalhe em equipe (biblioteca/professores), e que a biblioteca possa identificar-se em todas as oportunidades de entrosamento com o trabalho de sala de aula. E, também, como é de sua incumbência, planejar atividades na biblioteca que apóiem as ações da sala de aula, como o uso do espaço pelas diversas turmas, orientação especial aos alunos que dela necessitem colocando a disposição tanto os materiais bibliográficos como recursos de outra natureza de que a biblioteca disponha. Na realidade, queremos oferecer suporte a todo processo educacional e não apenas a uma turma de alunos, mas à totalidade do corpo docente e discente, motivando todos a uma mudança qualitativa no ensino, que se faz tão urgente. Assim, que a o longo deste ano, consigamos mostrar a todos os segmentos da escola a importância da biblioteca e o uso da mesma no seu currículo escolar, tornando-a um espaço onde é possível mexer nas estantes, escolher um livro que mais agrada, saciar a curiosidade por assuntos diversos, ler para aprender e também ler “só porque é bom ler”.
Atividades desenvolvidas pela biblioteca com o apoio do professor em sala de aula:
Projeto Livro Lido: desenvolvido pela Secretaria de Educação, onde o autor vai a escola conversar com os alunos sobre suas obras, o que precede ao trabalho desenvolvido anteriormente com as turmas a respeito de alguma obra em específico do autor.
Hora do Conto
Grupo de contadores: incentivo de alunos e, ou professores que façam contações.
Sarau na biblioteca: momento de promover encontros de grupos de alunos e professores que queiram declamar poesias, cantar, tocar, ler, entre outras coisas na biblioteca.
Troca de correspondências entre escolas.
Edição de um livro: publicação de um livro com poesias, textos dos alunos.
Reportagens: mural com as principais notícias da semana no município/estado.
Blog da escola: organizado pelos alunos com principais notícias, eventos, projetos da escola.