Refletindo sobre a minha prática educativa, em como iniciei e em que tipo de educadora me transformei, acredito que houve significativas mudanças.
Inicialmente, quando comecei a dar aulas, não seguia nenhum método de ensino, tinha apenas a noção de que para educar precisava transformar os alunos em agentes críticos, autônomos e capazes de modificar a realidade social. No entanto, como deveria fazê-lo não tinha a menor idéia. Assim, simplesmente entrava na sala, dava os ditos conteúdos e cobrava posteriormente, através de avaliações, a aprendizagem.
Posso dizer que hoje tenho outro pensamento a respeito do meu papel enquanto educadora, e as aprendizagens no PEAD contribuíram significativamente para esta mudança.
Neste contexto, Paulo Freire em seus livros, nos motiva a abraçarmos a educação de forma objetiva, conscientes e certos de que é possível contribuir para a construção de um mundo mais ético, mais humano e mais solidário, e é nisto que hoje está pautada minha prática.
Diante disso, nas minhas aulas sempre procuro trazer reflexões a cerca da realidade em que vivemos, tendo em vista que é essencial o indivíduo conhecer a realidade em que vive para analisar criticamente a sua posição enquanto indivíduo membro de um grupo social. A partir desta concepção, aprender, não apenas para se adaptar, mas sobretudo para transformar a realidade, para nela intervir, recriando-a, e é papel do educador, não apenas o ensino dos conteúdos, mas ajudar na formação moral do educando, preparando ele, para não ser apenas um objeto da sociedade, mas um agente transformador da mesma.
Um comentário:
Olá, Karina:
Seria interessante trazer exemplos de tua prática ao que se refere às aprendizagens no PEAD, certo?
Grande abraço, Anice.
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